quinta-feira, 25 de junho de 2009

As tardes

Agora que a gente é amigo virtual

Vê se me dá um real

Como assim:

“Deixa de ser cara de pau”

Mas tipo assim

Entre um vicio de linguagem

E outro

Faço da vida um eterno encontro

Um eterno pardieiro

E como um pedreiro

Levanto paredes

E como um padeiro

Faço meus pães

E não morro de fome



Nesta tarde

Faço empréstimos

Com amigos

Não em bancos

Mas aos trancos

E aos poucos

Formo uma

Fortuna,

Gero riqueza

Pra enfrentar

A pobreza

De sempre estar

Nesse lugar

Sem rumo

E até durmo

Ao Léu

Tomo o mel

E faço desse

Poema sem

Lógica

A tática

Pra sair

Dessa solidão

Com as próprias

Mãos


terça-feira, 2 de junho de 2009

Prisma

Na escuridão
Um feixe de luz
Atravessou o meu peito
Atingiu tuas mãos
E como se fosse sólido
Você manipulou-o, beijo-o
Colocando-o em seu peito...